terça-feira, 2 de novembro de 2010

Convivência

Tento descrever uma dor indescritivél, aquela que não sabemos exatamente onde doí, mas que incomoda de uma forma sufocante, pensamos que é a cabeça que doí devido a tantos pensamentos inquietantes que roubam nossas noites de sono, pensamos então que pode ser nosso corpo, que está com febre e nos abraçamos na espera de alguma melhora, cada lágrima que caí parece faze-lo ficar ainda mais quente, pensamos então que aquela dor é do coração, sim, aquele que talvez nem pensavamos que existia ou pelo menos imaginavamos isso,esse sofrido coração ainda doí tanto, tanto, que ao colocar minha mão sobre meu peito, é como se sentisse as últimas batidas dele, é tão doloroso, chega a ser uma fonte de tristeza, parece que meu coração foi atingido por uma flecha, não aquela que aparece nos desenhos romanticos que atingem alguém e este se apaixona pelo próximo que estiver em sua frente, não, essa flecha que falo é a mais afiada, a que faz questão de perfurar lentamente a que nos faz conviver com ela a cada segundo, a cada dia que passa.
E mesmo com toda esta dor, temos que ter um sorriso estampado na face, temos que ser fortes a ponto de ter que consolar alguém quando somos nós que necessitamos de consolo, temos que sorrir mesmo que por dentro estejamos desmoronando, temos que nos mostrar fortes como uma rocha quando na verdade somos uma represa prestes a ser derrubada por uma enxurrada de águas.
A vida é assim, temos inúmeras dores, e temos que conviver com cada uma delas!

3 comentários:

  1. É dificil conviver com essa dor é praticamente insurpotavel, mas o que nos sustenta cada dia de pé para suportar essa dor é a esperança de ela um dia desapareça e seja compreendida, acho que tdos que pensam como nós sentem essa dor.

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  2. São as dores que nos acompanham e só os que talvez já sentiram essa dor realmente podem entender, não é?

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