Dúvida, mágoa, repetição...

Medo de que ocorra o mesmo fim, exatamente igual...

Medo de tomar a decisão errada de novo, e por ter medo de tomar a decisão errada de novo você fica na dúvida, e essa dúvida toda, toma conta de você, dos seus pensamentos, da sua vida.

Muitos tem medo mesmo da repetição, do fim aparentemente inevitável,medo do replay.

Mas o medo nos impede de tentar, e isso nos corroí por dentro, incomoda tanto.

Dúvida, medo, repetição ... nunca vai mudar?

Livros, histórias, finais...

Ultimamente quando tenho um tempinho leio livros aqui da biblioteca, logo quando termino de ler um livro hora gosto, hora me decepciono, é que tem uns que o final maravilhosamente belo, a garota no final fica com aquele carinha que ela conhece a muito tempo e de repente se dá conta de que o ama, sempre o amou, ele é legal, romântico, amigo.

Ah! Que chato! Leio essas histórias e sempre me ponho no lugar da personagem mesmo sabendo que ter um final feliz como a da história nunca acontecerá.

Toda garota quer ter um romance, mas infelizmente a maioria que o procura estão decepcionadas, sem esperança ... Daí, quando essas garotas resolvem escrever, até conseguem, mas, não com tanta precisão, os pensamentos insistem em ficar conosco e não no papel, então, é nessa hora que se encaixa a frase da Clarice Lispector: "Tenho pensamentos que não posso traduzir em palavras."

Altos e Baixos

(Sugerido por Daniel Henriques leitor do meu blog)

Arrasado.
Destruído.
Completamente esmagado.
Olhar triste.
Pensamento distante.
Sozinho.
Como é ruim quando tudo vai bem e de repente tudo fica péssimo, é horrivél a sensação de estar no fundo do mar sem forças para retornar a superficie.
Parece que nunca vai melhorar.
Nenhuma palavra amiga, nenhum pensamento positivo, ninguém que te entenda, nada.

Mas talvez algo mude.

Talvez aquela palavra de conforto venha de alguém que você nem conheça, alguém que, como você, passou pela mesma situação e resolveu escrever, e felizmente você leu.

Olhe bem, pois alguém pode te ajudar, te compreender, te escutar, alguém pode jogar uma corda para te puxar de volta.

Todo mundo tem seus altos e baixos, momentos felizes e talvez em seguida, tristes, é a incerteza de não saber o que virá e quando virá, só temos que continuar vivendo!

Eu sei

Eu sei como é esperar por algo que nunca vem, pelo que parece na realidade impossivél;

Eu sei como é estar com os olhos cheios de lágrimas e ter que fazer todo o possivél para que nenhuma gota caia ;

Eu sei como é estar sozinha e escutar músics tristes enquanto não tem ninguém em casa;

Eu sei como é escrever chorando;

Eu sei como é ter q ser forte mesmo quando a hora é de sair gritando ;

Eu sei como é colocar um filme triste e chorar desde o começo para que pensem que é por causa do filme;

Eu sei como é sempre estar dividida;

Sei como é não ter ninguém aqui prá te compreender ou mesmo que seja só para escutar;

Eu sei como é sentir que não aguentar mais de solidão, desamores, tristezas...

Eu sei como é ...

Eu sei.

Porque desistir?
Parece mais fácil? Talvez.
Talvez seja mais fácil fugir do que ficar e sofrer, afinal ninguém gosta de sofrer.
Os motivos são diferentes mas as opções são as mesmas.

Tem horas...

Mas tem horas que o que mais queremos é fugir de tudo, correr prá bem longe, ou se trancar em casa e não sair nunca mais, tem horas que é melhor ficar sozinho do que sair por aí e falar a cruel verdade quando as pessoas que merecem ouvir não suportarão, tem horas que o que agente quer é ficar quieto no nosso canto sem ninguém perguntando porque você tá quieto, o que você tem, quer conversar... Por mais que queiramos dizer e por mais que digam que entendem, eles não entendem, ninguém vive sua vida, ninguém sabe sua história.

Tem horas que estamos prestes a chutar o pau da barraca prá tudo acabar de vez mas aí, agente para prá pensar, agente para prá pensar...

Tão assim...

E faz tempo que não escrevo nada aqui, é que ando tão assim sem inspiração, nada acontece, tudo na mesma, e eu na espera que algo aconteça...
Fico assim tão só, tão pensativa, nada prá fazer, ninguém prá conversar, nem música há aqui...
E eu continuo tão assim, sei lá, tão assim...